TURBULÊNCIA X CALMARIA
Confesso que demorei a escrever. Por vários motivos, mas o principal é que eu realmente andei meio confuso com tudo o que anda acontecendo por aí. É o Obama, é a crise, é a gripe, não é o porco. É o facebook, é o twitter, é o wi-fi e o wireless. É o Ronaldo, é o imperador, é o tambor, é a corneta, é a África, é a Copa. É CAMPEÃO!!!
Confesso que demorei a escrever. Por vários motivos, mas o principal é que eu realmente andei meio confuso com tudo o que anda acontecendo por aí. É o Obama, é a crise, é a gripe, não é o porco. É o facebook, é o twitter, é o wi-fi e o wireless. É o Ronaldo, é o imperador, é o tambor, é a corneta, é a África, é a Copa. É CAMPEÃO!!!
E no meio desse turbilhão, o turismo, o turista e todos os personagens que fazem essa atividade ser tão apaixonante.
Em nome de interesses individuais e egoístas do ponto de vista humanitário, esquece-se das necessidades básicas de um ser humano para ser feliz. Dentre elas está o viajar, conhecer, trocar, integrar e construir um mundo verdadeiramente globalizado, no bom sentido.
Não nos serve de consolo, mas de alerta, a situação que outros países estão passando quando se trata do turismo receptivo. Imagine Cancún e outros balneários mexicanos. Quantos bares, restaurantes, hotéis, agências, guias; quebraram, fecharam, mudaram de ramo?
Com o alerta das autoridades brasileiras de saúde quanto aos cuidados com as viagens a Argentina e ao Chile, um efeito dominó pode arruinar muita gente e muita empresa. As viagens pré pagas por brasileiros para Bariloche, por exemplo, estão sendo canceladas aos montes. O problema é que a hotelaria local não quer devolver o dinheiro para as agências, que devem acabar arcando com o prejuízo. Quantas poderão continuar existindo, depois de reembolsar seus clientes com seus próprios recursos?
Enquanto aqui estamos sofrendo as conseqüências de uma das mais duras baixas-temporadas da história do turismo receptivo do Rio de Janeiro, em alguns países onde está começando a alta-temporada de inverno , o movimento também não decolou. Movimento há, mas nada comprável com os anos anteriores.
Então o que fazer?
Resistir. Essa é a minha opinião.
Mas uma das maneiras de resistir é estar sempre antenado, atento a tudo e a todos. Cada passo tem que ser muito bem calculado e planejado. Cada vez mais somos sujeitos de nosso próprio destino, é o velho chavão “Depende de nós”. São momentos como o que estamos vivendo que nos trazem também oportunidades, possibilidades. Temos que nos reciclar, reciclar nossos pensamentos e ideais, só assim poderemos seguir em frente. Mexe daqui, mexe dali e no final tudo vai se ajeitando.
No mais temos que torcer para a crise passar, a gripe curar e agosto chegar.
ARNALDO BICHUCHER - Julho 2009
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