O projeto do parque, de dois milhões de metros quadrados, começa a deixar o papel em junho, quando o local será fechado para testar a reorganização do trânsito. O trajeto das 115 linhas de ônibus que circulam pela via atualmente terá que ser redistribuído, como mostra reportagem do jornal "O Globo", deste sábado.
O desembarque dos coletivos deve acontecer em duas estações de transferência perto da Praça Tiradentes e do Terminal Misericórdia, na Praça Quinze. Além disso, outras linhas vão fazer ponto final nos terminais Américo Fontenelle e Procópio Ferreira, na Central do Brasil. De acordo com o secretário municipal de Urbanismo, Sérgio Dias, a meta é reduzir em 50% o número de ônibus que passam pela avenida, cerca de 1.800 veículos, atualmente.
O projeto do parque foi anunciado no ano passado. Além da alteração do itinerário dos ônibus, os pontos de táxi também serão redistribuídos. No parque urbano, em uma área delimitada pelas avenidas Presidente Vargas, Beira-Mar, Passos, República do Paraguai, Presidente Antônio Carlos e pela Rua Primeiro de Março, apenas vão poder trafegar ônibus elétricos ou movidos a gás natural, em seis linhas especiais gratuitas que serão criadas.
Redação SRZD Rio+ 03/04/2010