Nós Guias, falamos pouco da Amélia de Leuchetemberg, e ela tem muitas histórias para ser contadas, apesar do curto período em que ficou no Brasil. E também, era bonita, discreta e sem duvidas, inteligente para a época.
# Era neta de Josephine Beauharnais, primeira esposa de Napoleão Bonaparte. O pai dela, Eugene de Beauharnais, foi nomeado vice-rei de Itália por Napoleão, onde Amélia nasce em Milão, o dia 312 de Julho de 1812.# Conta uma lenda que Napoleão conheceu a Josephine pelo Eugene (pai da Amélia), quem se apresentou ante a celebridade para pedir a espada do pai morto em batalha, o impacto da atitude do menino incentivou a napoleão a conhecer a sua mãe.
# Passou infáncia e adolescencia em Munique, Alemánia. O avô materno era Maximiliano I de Baviera, dai o titulo do pai: Duque de Leuchtemberg.
# O irmão dela Augusto de Beauharnais foi marido da Maria da Gloria, filha de D. Pedro I e rainha de Portugal. Augusto morre misteriosamente dois meses depois do casamento.
# Ela tinha só 16 anos quando foi procurada e 17 quando cheghou a Rio.
# Em Santos, São Paulo tem uma rua com seu nome no Bairro Ponta da Praia. No Rio existe o Solar da imperatriz, perto do Jardim Botânico, onde ela não morou mas se conta que o prédio foi construido para ela. Hoje funciona como escola de jardineria anexa ao Jardim Botânico.
# Solar da Imperatriz: O imóvel onde se localiza o Solar foi construído em 1750, arrendado, no final do séc. XVIII, e desapropriado por d. João VI, no início do séc. XIX, para a construção da Fábrica de Pólvora, que deu origem ao Jardim Botânico, em 1808.
O local tornou-se conhecido como Solar da Imperatriz, em 1829, pois acreditava-se que o Imperador d. Pedro I o teria dado de presente para a sua segunda mulher, Dona Amélia de Leuchtemberg. http://www.jbrj.gov.br/cultura/solar.htm
# Pedro criou a Ordem da Rosa, com desenho da medalha idealizado por Jean-Baptiste Debret que, segundo discutido por historiadores, ter-se-ia inspirado ou nos motivos de rosas que ornavam o vestido de D. Amélia ao desembarcar no Rio de Janeiro. Um dos primeiros em receber a ordem foi o marqués de Cantalago, por auxiliar a Pedro, Amélia, o irmão dela Augusto, Maria de Glória e a baronesa Slorefeder depois de um acidente com a carruagem na rua do Lavradio conduzida pelo imperador. Ele quebrou duas costelas, todos os outros, menos Amélia, sofreram contusões.
# Na Corte se falava “domou a fera”, pois com Amélia o Imperador parecia se comportar fiel, mas na realidade, estava preocupado com fazer sua filha Rainha de Portugal, com as brigas com o irmão Miguel, e pelo firme propósito de manter poder em Europa. E também, Pedro gostava dela. Expressava os ciúmes a viva voz, até controlando a maneira de vestir da esposa.(na gravura Amélia e Maria)
# Ela teve um relacionamento muito carinhoso com Pedro II, ao partir, deixou uma carta para ele e uma cruz de brilhantes, o primeiro presente que Amélia recebeu do marido ao chegar a Brasil.
# Ela voltou grávida a Europa, lá nasceu Maria Amélia Bragança, quem podemos ver em um bonito retrato no Museu Imperial de Petrópolis. Amélia volta a Baviera em 1850. A filha, Maria Amélia morreu de tuberculose aos 22 anos.
# Após a morte da filha, Amélia voltou a residir em Lisboa, onde morreu em 26 de janeiro de 1876, aos sessenta e quatro anos. Os restos mortais jazem na Cripta Imperial do Monumento à Independência do Brasil, em São Paulo, trasladados para o Brasil, em 1982 por iniciativa do então governador Paulo Maluf.
# Existe o Palácio de Leuchtenberg está localizado em Munique, Alemanha. Foi construído e projetado pelo arquiteto Leo von Klenze, sob ordens de Eugênio de . Hoje, é a sede do Ministério do Estado Livre da Baviera.Beauharnais
# A exposição “Amélia de Leuchtenberg torna-se Imperatriz do Brasil” foi inaugurada no domingo 30 de maio de 2010, no Palácio Leuchtenberg, no Centro Histórico da cidade alemã de Munique. A mostra relata, através do diário de viagem do Conde Von Spreti - que acompanhou a princesa em sua viagem ao Brasil após o casamento por procuração com D. Pedro I -, a experiência e as impressões de ambos no Brasil do século XIX. Foram expostas, ainda, duas placas e a insígnia da “Ordem Imperial da Rosa”, instituída por Dom Pedro I por ocasião de seu casamento com a princesa Amélia. (02/06/2010) - http://www.dc.mre.gov.br/
FONTES: Wikipédia, Imperatriz no Fim do Mundo: Ivanir Calado, 1992 / Jardim Botânico / Ministério de relações exteriores.
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2010
4 comentários:
ACHO FANTASTICA ESTA IMPERATRIZ QUASE ANÔNIMA ATORANDO AQUELE IMPERADOR E, ATÉ DEPOIS DA MORTE DELE, TENTAR SER FELIZ SEM NECESSIDADE DE SER CÉLEBRE.
Gerardo, estupen do el articulo sobre a emperatriz D. Amelia de Leuchtemberg, los guias no sabemos nada sobre ella, por eso no hablamos mucho, es por falta de info. Tu como siempre colaborando , informando, ayudando, gracias amigo, felicitaciones por este exelente trabajo.
Ana Buxareo
Gerardo, como sempre você muito gentil enviando textos, informações etc. Muito obrigada.
Quanto ao texto da Amélia, eu acho que você deveria fazer uma revisão, pelo menos no início, que está muito confuso e dando a entender o que você não quer dizer (na parte da filiação e sobre o Napoleão). O "sua" e o "seu" muitas vezes nos enrola... este português do Brasil é "meio mais ou menos"... Quanto ao Solar da Imperatriz (eu já trabalhei lá!!! nos raros momentos em que não estive na UFRJ...) e agora é : Escola Nacional de Botânica Tropical. Tem cursos de pós-graduação e extensão (não necessariamente para graduados).
às vezes você comete erros em português típicos de quem tem espanhol como língua-mãe. Ex? jardineria... é jardinagem.
Não fique chateado, mas as pessoas não corrigem, só se aproveitam da sua generosidade em enviar textos e nos ajudar e não dão o feed-back.
Beijos e muito obrigada.
DENISE PAMPLONA
É incrível que no RIO existe um Museu onde morava DOMITILA, a amante, e pouco ficou da Amélia, quadros e uma caixinha com a letra A de brilhantes....
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